quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O ABISMO BRASILEIRO ENTRE BRANCOS E NEGROS

Em 1996 o total de brancos correspondiam a 55,2% da população e o de negros a 44,7%, em 2006, o total de brancos passou a ser 49,7%, e o de brancos 49,5% de negros.
A representante da UNIFEM ( NAÇÕES UNIDAS PARA AS MULHERES ), Maria Inês Barbosa acredita que o crescimento da população negra se deu melhoria na autoestima.
"Desde a década de 80, houve, uma reafimação da identidade negra. Isso provocou uma mudança entre as pessoas que antes se consideravam pardas e, agora, se  assumem negras" , afirmou.
Brancos e negros quanto a analise feita estão próximos a inclusão no ensino fundamental. Há dois anos, 95,7% das crianças brancas cursavam os primeiros anos da escola. Já os negros 94,2%. entretanto, na análise feita sobre o Ensino Médio, as diferenças se ampliam. São 58,4% de brancos e negros 37,4%.
O pesquisador do IPEA afirma que o crescimento do país econômico não provoca diminuição da desigualdade entre os negros.
" As desigualdades não diminuem tão rápido quanto o crescimento do país porque as políticas públicas fazer  recorte por renda e não por gênero ou raça " disse.
" fora isso, a renda pode aumentar, mas se está relacionada a fatores como escolaridade, e esse conjunto da população não alcança esses fatores, ele não atinge a renda ," completou Abrahão. 

CENÁRIOS DA DESIGUALDADE NO BRASIL


A REPÚBLICA DOS DOUTORES 

Naquela época o aspecto de quem usava o título de Doutor eram os de consideração especial, no entanto, graças a uma sabedoria vital em nosso mundo, o título d Doutor serve como uma distância social, ou seja, só pelo fato de ser "Médico_Doutor merece ser rico, com cartão de crédito, com acesso á sala VIP no aeroporto e carro importado.

A LOCOMOÇÃO COMO DESIGUALDADE

Podemos observar as desigualdades até nos meios de transportes, pois enquanto alguns indivíduos andam de carro importado, a maioria da população anda de ônibus ou nos trens suburbanos, ou até a pé, pois muitos não possuem dinheiro para pagar a passagem do transporte público.
Em 2006, a ANTU ( ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES PÚBLICOS ) realizou uma pesquisa para verificar como a população acima dos 15 anos se deslocava para exercer suas atividades cotidianas, como ir á escola, ás compras, ao trabalho e etc.
Os índices mostram que quase 70 a 80% da população anda de ônibus ou micro-ônibus; 50 a 60% da população anda de carro próprio; 20% anda a pé; e 10% de bicicleta, metrô ou trem, lotação e moto.

CONDIÇÕES DE MORADIA

No Brasil, a Pesquisa Nacional de A mostra de Domicílios ( PNAD ) relatou que 34,5% da população urbana vive em condições inadequadas de moradias, ou seja, com muitas pessoas em uma mesma casa, pagamento de aluguel alto, e etc.
A existência dessa massa de pessoas vivendo precariamente alimenta uma crescente "CULTURA DO MEDO" e acaba multiplicando os condomínios, que oferecem ma vida diferenciada com escola específica e lazer próprio. Alguns podem ser considerados verdadeiros presídios de luxo, repletos de regulamentos e de guardas particulares, delimitando um espaço próprio e criando uma sociedade interna e de cultura desigual entre os de fora e de dentro dos condomínios principalmente entre jovens que foram criados neles.

      
Fome e coronelismo

Josué de castro procurou analisar a questão da desnutrição e da fome das classes baixa econômica e sociabilidade que gerava desigualdades econômicas e sociais.ele defendia a educação e a reforma agrária como elementos de solução para a fome no Brasil.
Outro autor também apresenta sua opinião no livro ''o coronel'',falando sobre o nordeste,que eles tinham uma estrutura agrária que mantinha os trabalhadores rurais numa situação difícil,com o abandono e a ausência da educação.

Raças e classes

em 1950,voltou a ser analisada as desigualdades e as questões racionais envolvendo a situação dos negros e a estrutura social brasileira.
Em 1953,Luiz Aguiar costa publica o livro "o negro no Rio de janeiro"abordando a questão das desigualdades sociais mostrando o mito da democracia racial brasileira.
Na década de 1960,outros autores como Florestan Fernands,Octávio ianni,e Fernando Henrique Cardoso analisam a situação dos negros no sudeste e no sul do Brasil.
Eles mostram também como os ex-escravos foram integrados de forma precária,criando-se desigualdades da situação em que seus descendentes vivem até hoje.
Entretanto,mitos autores ainda analisam esta questão que continua em nossos dias.

Formação das classes sociais e mudanças sociais

Na década de 1960,se desenvolveram os trabalhos nas quais pesquisava como ocorreu a formação das classes sociais e suas mudanças.
Outros trabalhos surgiram para explicar e compreender como as classes sociais na sociedade brasileira participava  do processo mudanças econômicas ,sociais e políticas.
Entre as décadas de 1970 e 1980 a preocupação começou a surgir em questão das novas formas de participação,principalmente dos novos movimentos sociais e dos novo sindicalismo.
Buscava-se,também,entender como os trabalhadores no Brasil se organizavam para fazer valer seus direitos como cidadões,mesmo que estivessem vivendo miseravelmente.
As análises e pesquisas eram realizadas a partir das classes sociais fundamentais da sociedade brasileira.

Mercado de trabalho e condições de vida

No período de 1990 começaram a pesquisar sobre o emprego e as condições de vida dos trabalhadores e pobres da cidade.
A preocupação era conhecer a deteriorização das condições de vida dos trabalhadores urbanos e das populações periféricas da cidade.
A questão racial continuou presente e a questão das classes sociais permaneceu no foco, constatando-se crescente subordinação do trabalho ao capital, tanto na cidade como no campo. A questão do gênero ganhou espaço, destacando-se principalmente a situação desigual das mulheres em relação aos homens.

Ideias de Desigualdade

Em 1990, orgãos nacionais e internacionais criaram índices sobre as desigualdades e a pobreza que revelam dados interessantes.
No Brasil, por exemplo, há vários órgãos como PNDA ( PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS ), IBGE ( INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA ), IDH ( ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ), que a ONU ( ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS ) pública por meio do PNUD ( PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO ).
Esses índices apontam as mais variadas formas de desigualdade. O fundamental pesquisar sobre os pobres, ricos, setores médios, e os remediados na sociedade brasileira e como vivem, pois o objetivo central é descrever a realidade em números e gráficos.
Assim se deu os tais programas governamentais como__Fome Zero, Bolsa Família, Bolsa Gás e outros[...].
Se pode perceber que desde o século XIX várias foram de explicação e compreensão das desigualdades no Brasil, deixando de lado as explicações sobre o clima, riqueza do solo, e a mestiçagem; pode-se dizer que a questão racial-étnica ainda está presente em nossos estudos e em nosso cotidiano, ou seja, se expressa por meio do preconceito, e se apresenta em evidências como : o salário dos negros e pardos são menores e não tem uma boa acessibilidade em condições de habitação, saúde, trabalho e cultura.
Embora a situação da classe trabalhadora seja um constante análise nos estudos desenvolvidos nos últimos cinquenta anos, pode-se perceber que a interpretação na análise das classes foi perdendo o espaço para análises de índices demonstrativos de diversos aspectos das desigualdades sociais.




Disciplina de Sociologia



As desigualdades sociais no Brasil
observando a história da questão _desigualdades no Brasil_percebemos que quando os imigrantes de Portugal chegaram o povo indígena foi o primeiro povo a descriminado,considerando-os inferiores e menos capazes. 
depois surgiu o trabalho escravo negro que foram retirados de suas terras para enfrentarem condições terríveis de trabalho e de vida no Brasil.Até os nossos tempos os seus descendentes sofrem discriminação e preconceito por serem negros.
Quando houve o fim do trabalho escravo,chegaram os imigrantes europeus que vieram em busca de trabalho e novas chances na vida,e acabaram encontrando.
Através destes foi que a sociedade brasileira cresceu,então,trabalhadores de outros países foram atraídos as cidades para desenvolver tais funções como:empregados de comércio,bancários,trabalhadores de construção civil,entregadores,empregados domésticos,vendedores ambulantes e etc.
com isto ocorreu o crescimento das cidades e a zona rural foi-se esvaziando,resultando em uma grande massa de desempregados,semiocupados que viviam a margem do sistema produtivo capitalista.
Atualmente essa grande massa não tem encontrado chance de emprego por ter a mão de obra desqualificada,e esta evidencia como o processo do capitalismo no Brasil foi criando as desigualdades que aparecem em forma de miséria e pobreza crescentes.
Não só em miséria ,mas as desigualdades sociais estão entre homens e mulheres,entre negros e brancos,entre condições precárias de área de saúde,moradia,educação enfim,o que tem crescido é o setor do comércio,a produção agrícola e industrial,a sociedade produz bens,riquezas e serviços,mas a eles não são distribuídos nada que os beneficiem.   

as desigualdade analisada no brasil
A cientista social brasileira márcia anita sprandel afirma que os brasileiros são preguiçosos,indolente, supersticioso e ignorante por que a terra lhe concedia tudo,frutos,plantas,solo fértil,ou seja,é fácil produzir e obter qualquer coisa pois,a natureza nos dá.
Entretanto,dois autores,Joaquim Nabuco e Manuel Bonfim faziam várias análises como: Nabuco afirmava que graças a raça negra havia surgido um povo no brasil, mas a escravidão fazia eles viverem em miséria e ignorancia.
Já Bonfim dizia que o sertão nordestino era uma " terra dos heróis ", pois a população tinha força, cordialidade uma capacidade de atuar coletivamente por meio de técnicas de trabalho.

Disciplina de História_Gerra do Contestado:





Entre 1912 e 1916 ocorreu um grave conflito numa região disputada pelos estados de Santa Catarina  e  Paraná, e por essa razão denominada Contestado. Em torno de um líder messiânico, chamado Monge José Maria, agruparam-se, posseiros expulsos de suas terras, devido a construção de uma ferrovia e a ação dos coronéis locais, e trabalhadores desempregados depois do término da construção da ferrovia.
Marginalizados e empobrecidos, os sertanejos perambularam por localidades disputadas por catarinenses e paranaenses. Apossaram-se de armas e iniciaram uma organização militar. A gerra do contestado durou cerca de quatro anos, o governo federal entendeu que se tratava de um movimento de inspiração monárquica e enviou efetivos militares e aviões para bombardear os rebeldes, foi um massacre brutal.